quarta-feira, 25 de junho de 2014

UERN: Professores da Uern decidem próxima semana possibilidade de greve

A Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Aduern) não descarta a possibilidade de greve em 2014. A categoria tem se reunido em assembleias desde o mês de abril para discutir os pontos que compõem a campanha salarial deste ano. O próximo encontro deverá ser realizado na próxima semana, onde os professores irão decidir se iniciarão ou não o movimento grevista.
Na última sexta-feira, 20, a Reitoria da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) publicou nota afirmando que a Aduern e o Sindicato dos Servidores Técnicos-Administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Sintauern) não teriam encaminhado as pautas de reivindicação da categoria para que a administração da Universidade pudesse avaliá-las, atrasando as negociações.
De acordo com o presidente da Aduern, Valdomiro Morais, os professores receberam a nota oficial da Universidade com indignação. "A Reitoria quer retardar as negociações para ganhar tempo. Já realizamos três audiências com o reitor, em que discutimos as pautas de reivindicação dos docentes. É um absurdo agora dizerem que o pedido de elaboração dessas pautas foi uma iniciativa da administração da Universidade e não dos professores", conta.
Os professores têm até o dia 5 de julho para deflagrarem greve, pois, devido às eleições para o Governo do Estado e Presidência da República, em outubro, movimentos grevistas são declarados inconstitucionais se realizados no período de até três meses antes dos pleitos.
Nessa segunda-feira, 23, representantes da Aduern e do Sintauern entregaram documentos ratificando pontos de reivindicação, como reposição salarial de 57,53% aos docentes para que se possa atender as especificações do artigo 11 do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos educadores. O documento será analisado pelo recém -criado Comitê de Política Salarial do Estado na próxima sexta-feira, 28.
História recente da Uern é marcada por greves
No ano de 2011, foi realizada a maior greve da história da Uern, com professores e técnicos-administrativos paralisando as atividades por 106 dias, o que alterou o calendário letivo da instituição e chegou a alterar as datas de publicação do edital, inscrição e realização das provas do Processo Seletivo Vocacionado 2012.
Com o movimento grevista de 2011, os professores conseguiram reajuste salarial de 27,7%, dividido em três parcelas ao longo de três anos: a primeira de 10,65% em abril de 2012; a segunda de 7,65% no mesmo mês de 2013 e a terceira de 7,65% em abril de 2014.
Este ano, além da reposição salarial superior a 50%, os professores apresentam pautas como a correção inflacionária sobre os salários, melhorias nas condições de trabalho e a conclusão das obras do Campus de Natal e da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais (Fanat), em Mossoró.
"Desde o começo estamos abertos ao diálogo, mas não infinitamente. Esperamos poder resolver tudo sem que haja a necessidade de fazer greve, mas se for preciso, a possibilidade não está descartada", afirma Valdomiro Morais.
Fonte: Jornal O Mossoroense.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

MENSAGEM DA TARDE

“O meu pai ensinou-me a trabalhar; não me ensinou a amar o trabalho”.
Abraham Lincoln

RIO GRANDE DO NORTE: Assembleia aprova construção da Uern em duas cidades

Na aprovação de mudanças no uso de empréstimos do Governo do Estado ao Banco do Brasil e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), hoje, na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais asseguraram recursos para construção de campiavançados da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) em Natal e Caicó.
Ao alterar os anexos 1 e 2 da Lei Estadual 9686, de dezembro de 2012, que contém os planos de aplicação dos empréstimos, os parlamentares substituíram o texto “investimentos nas unidades da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte” por “construções do Campus Avançado da UERN em Natal e do Campus da UERN em Caicó”, através de emenda do deputado estadual Fernando Mineiro (PT).
Copa do Mundo
Na discussão da matéria, o deputado José Dias (PSD) manifestou posição contrária à aplicação de R$ 50 milhões, que seriam utilizados na construção de um hospital de trauma, exclusivamente em segurança pública.
“Sou contrário à aprovação da matéria, porque parte dos recursos contratados para o hospital que o governo não construiu está indo para investimentos em estruturas previstas na matriz de responsabilidade da Copa do Mundo”, justificou.
No encaminhamento do Projeto aprovado hoje, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) argumentou que o Rio Grande do Norte necessita de investimentos em áreas não contempladas na Lei, o que demandava a alteração legislativa, feita hoje.

Fonte; Jornal O Mossoroense.

terça-feira, 3 de junho de 2014

segunda-feira, 2 de junho de 2014

MENSAGEM DA TARDE

“O ouvido é mudo, a boca é surda; mas o olho ouve e fala. Nele se reflete de fora, o mundo, de dentro, o homem. ”
Johann Wolfgang Von Goethe

RIO GRANDE DO NORTE: Ministério Público abre concurso para estagiários

O Ministério Público do Rio Grande do Norte ((MPRN) publicou o Edital n° 045/2014-PGJ, dando conhecimento a todos os interessados, sobre o VII Concurso para Credenciamento de Estagiários para a Área Administrativa da Instituição.
As inscrições abriram nesta segunda-feira (02), vão até o dia 30 de junho e são realizadas, exclusivamente via internet (www.mprn.mp.br).
O processo seletivo é destinado para a formação de cadastro de reserva para a Comarca de Mossoró. O cadastro de reserva visa o provimento de futuras vagas, que venham a ocorrer após a expiração das atuais seleções ainda em vigor, para os estágios remunerados.
As áreas visadas são de Administração, Agronomia, Ciência Contábeis, Ciências da Computação/Engenharia da Computação/Sistemas de Informação/Informática, Comunicação Social-Jornalismo, Engenharia Ambiental e Serviço Social.
Fonte: Site do MPRN.

DE GOLEADA: PARTIDO DEM DECIDE QUE NÃO QUER ROSALBA CANDIDATA À REELIÇÃO

Decidido. O Diretório Estadual do Democratas no Rio Grande do Norte (DEM-RN) decidiu na manhã desta segunda-feira (2) não lançar candidatura própria ao Governo do Estado e, portanto, formar aliança na chapa proporcional para as eleições de outubro.
Emparedada, sem apoio no próprio partido, Rosalba chora em vão (Foto: DEM)
O partido vai compor coalizão com o PMDB, em torno da candidatura ao Governo do Estado do presidente da Câmara Federal, Henrique Alves (PMDB), que terá o também deputado federal João Maia (PR) como candidato a vice e a e-governadora Wilma de Faria (PSB) na disputa de uma vaga ao Senado.
A votação, que ocorreu na sede do partido em Natal, teve o seguinte resultado: dos 59 votantes, 45 optaram para que o Democratas faça coligação na chapa proporcional, 10 votaram favorável para que a legenda forme uma chapa majoritária. Houve duas abstenções, um voto em branco e um voto nulo.
No próximo dia 15, será realizada a convenção estadual do DEM, na sede do partido – Avenida Amintas Barros, 4448, no bairro de Morro Branco, em Natal.
Choro
Durante a reunião,  o presidente estadual do partido, senador José Agripino, facultou a palavra aos diretorianos. A governadora Rosalba Ciarlini no uso da palavra, fez um balanço da sua administração e expôs o desejo de ser candidata à reeleição.
Chegou a se emocionar, em lágrimas.
Em seguida, a chefe do executivo se absteve de votar e deixou a reunião na companhia de seus assessores, entre eles o marido e secretário-chefe do Gabinete, Carlos Augusto Rosado (DEM). Alegou que o encontro do diretório não deveria definir os rumos do partido.
A estratégia do seu grupo era levar a decisão para o final do mês, na convenção estadual. Hoje, a intenção era ganhar mais tempo para se amealhar votos dos membros do diretório.
Carlos sem crédito
Há vários dias que o próprio Carlos Augusto trabalhava diretamente a cooptação de votos para derrubar a proposta de veto à candidatura própria. Não conseguiu convencer a maioria, mesmo com “fortes argumentos”.
Através de contatos telefônicos, em reuniões na Governadoria (bairro Lagoa Nova) e na Residência Oficial do Governo (bairro de Morro Branco), ele tentou vender imagem da viabilidade eleitoral da mulher.
Os números da própria reunião de hoje, na sede do DEM na Amintas Barros, deixou claro que Carlos e Rosalba perderam o que tinham de razoável capital na época de gestões municipais (em Mossoró): a credibilidade. Pouca gente acredita no que eles dizem ou prometem.
Força do partido
De acordo com o presidente da sigla, José Agripino, o Diretório é o órgão máximo consultivo do partido, formado por “personalidades  emblemáticas que traduzem legitimamente a expressão política e a história do Democratas” (ex-PFL). Daí, a decisão de hoje ser uma posição firme e não um paliativo ou enxerto.
“Meu papel era ouvir o partido, o que fiz aqui hoje. É minha obrigação defender que ele (o partido) sobreviva”, declarou.
Para Agripino, o resultado da votação demonstra claramente o desejo do partido de priorizar o crescimento da legenda, principalmente na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.
Agripino: prioridade nacional (Foto: DEM)
Ao falar com jornalistas após a reunião, o senador lembrou ainda o compromisso firmado com membros do partido nacionalmente, durante reunião em janeiro de 2013, em Salvador (BA), de que a prioridade para 2014 seria a ampliação do Democratas nas esferas estadual e federal.
Falta de apoio
“Nós nos reunimos em Salvador com representantes de todas as regiões do país e nesse encontro decidimos que a meta para 2014 era fazer o partido ampliar sua representatividade nas Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional”, justificou.
O ex-deputado federal Ney Lopes chegou a ser uma voz mais ativa na defesa de Rosalba, considerando que processo de inelegibilidade dela seria superável, no âmbito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Mas a falta de apoio das bases, do próprio partido e de interesse de outras siglas, é que formavam a maior dificuldade para Rosalba. Constantes pesquisas apontam reprovação maciça a seu governo – de forma praticamente uníssona, em todo o estado. Até mesmo em Mossoró – seu berço político – sua situação não é favorável.
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Fonte: http://blog do carlos santos