sexta-feira, 21 de junho de 2013

MOSORÓ: Juiz cassa, novamente, prefeita e vice de Mossoró


José Herval Sampaio Júnior

O juiz titular da 33ª Zona Eleitoral, com sede em Mossoró, José Herval Sampaio Júnior, chegou há poucos minutos à sede da Justiça Eleitoral em Mossoró (TRE), no conjunto Abolição II.

Formaliza ainda entrega de nova sentença relativa às eleições do ano passado em Mossoró.

Em 140 laudas, ele decide – outra vez – pela cassação da prefeita e do vice eleitos e empossados, Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB).

O magistrado também já emitira sentença cassando a concorrente direta, deputada estadual Larissa Rosado (PSB) e seu vice Josivan Barbosa (PT), ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA).

Depois o Blog acrescentará mais detalhes.

 

Fonte: Blog Carlos Santos

UPANEMA: PREFEITO LUIZ JAIRO VISITA ABATEDOURO E OBRA DE POSTO DE SAÚDE


O Prefeito Luiz Jairo visitou nesta quarta-feira, 19, a obra de ampliação do posto de saúde do conjunto Pêgas e o abatedouro público municipal.

O prefeito foi verificar o andamento dos serviços do posto de saúde e solicitar que os mesmos sejam executados com rapidez para que a obra seja concluída o quanto antes. “A nossa intenção é entregar logo o posto de saúde reformado e ampliado à população, garantindo conforto e serviços de qualidade”, destacou.

Durante a visita ao abatedouro, Luiz Jairo observou as atuais condições do estabelecimento e reafirmou que as obras necessárias serão iniciadas para que o local possa começar a funcionar. “Em cerca de 60 dias a empresa responsável pela obra vai entrega o serviço”, informou.

O prefeito também confirmou a aquisição dos equipamentos do abatedouro. “Todos os equipamentos serão adquiridos, inclusive, com recursos próprios, para assegurar não só o funcionamento, mas a operação adequada do abatedouro”, ressaltou Luiz Jairo.

O abatedouro de Upanema já foi inaugurado três vezes, nas duas gestões anteriores, mas nunca chegou a funcionar.

Prefeitura Municipal de Upanema

Coordenadoria Municipal de Comunicação Social

BRASIL: O TRABALHO DOS PROFESSORES EM MAIS DE UMA ESCOLA


Pouco mais de um quinto dos professores brasileiros trabalham em duas ou mais escolas de Educação Básica. Entre as regiões, Sul e Sudeste são as que apresentam os maiores percentuais: 25%.

Os dados são do Censo Escolar 2011, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e estão no Anuário Brasileiro da Educação Básica.

Entre os prejuízos que poderão acarretar, essa prática leva a não integração dos docentes nas escolas, visto que há reuniões que não permitem o professor participar por estar lecionando no mesmo horário noutra escola.

O fato de ser professor em mais de uma escola se dá em razão da necessidade de sobrevivência.

NATAL: Sem lojas, bancos, serviços e ônibus

Marília Rocha - repórter

Os natalenses viveram um dia diferente ontem (20) após o anúncio de mais um dia de protestos pela redução das passagens de ônibus e melhoria dos serviços públicos. Participando ou não das manifestações,  eles tiveram a rotina alterada com a mudança no expediente das empresas privadas e dos órgãos públicos que fecharam as portas no início da tarde. 


As escolas e faculdades também suspenderam as aulas alegando a dificuldade na mobilidade dos estudantes e funcionários na volta para casa. E foi exatamente isso que aconteceu. O fluxo de veículos do transporte público foi diminuído nas linhas urbanas de Natal e nas linhas intermunicipais, prejudicando o direito de ir e vir das pessoas. 

No início da tarde,  já era possível ver o caos que realmente se formou nas paradas de ônibus em Natal. Na maior parada do centro da cidade, as pessoas se amontoavam no espaço apertado a espera de um ônibus.  A usuário do transporte coletivo, Kaliana da Silva contou as dificuldades que enfrentou. “Nós trabalhamos, pagamos impostos e merecemos respeito. Preciso ir para casa e não tem ônibus”, conta. 

A situação piorou após às 15 horas quando os ônibus deixaram de circular nas principais vias da cidade, que estavam sendo usadas para o deslocamento alternativo ao local do protesto, na BR-101. Uma das vias mais prejudicada foi a Avenida Prudente de Morais que ficou mais de três horas sem circulação de veículos. A equipe da TRIBUNA DO NORTE conversou com uma senhora que andou durante quatro horas do bairro de Pirangi até Lagoa Nova porque não tinha ônibus circulando. “Eu trabalho em Pirangi e vim andando até aqui. Sigo agora até a zona Norte”, conta Andreia dos Santos. 

Os comerciantes também reclamaram da mudança na rotina por causa dos protestos. Os mais exaltados eram os  empresários do setor alimentício que amargaram os prejuízos do fechamento antecipado do comércio. Para o empresário Ney Lauar, dono de uma lanchonete o pior é o prejuízo do que ele aina ia vender. “Eu tive dois prejuízos porque já tinha me programado com os lanches que são perecíveis e com o que deixei de vender.”

Fonte: Tribuna do Norte

NATAL: Marcha pacífica na maior parte do tempo


Rafael Barbosa, Ricardo Araújo, Roberto Lucena e Sara Vasconcelos - Repórteres

O “Dia Nacional de Lutas Contra o Aumento das Passagens em Defesa dos Transportes Públicos e Pelo Passe Livre”, em Natal,   ficou marcado por duas situações distintas: de um lado, milhares de manifestantes foram às ruas protestar pacificamente, do outro, um grupo formado por cerca de cinquenta pessoas, sob o anonimato garantido por máscaras e camisetas sobre o rosto, promoveu desordem, violência e depredação de prédios públicos e particulares. A manifestação durou cinco horas e terminou com os manifestantes sendo dispersos pelo BP Choque da Polícia Militar (PM).

Marcada através das redes sociais, pelos participantes da #RevoltaDoBusão, a passeata de ontem, segundo a PM e Polícia Rodoviária Federal (PRF), contou com um público de 15 mil pessoas, no entanto, os manifestantes acreditam que esse número pode ter sido o dobro. O protesto estava marcado para começar às 17h, contudo, uma hora antes, as vias principais e marginais da BR-101 já estavam ocupadas nas  proximidades do shopping Via Direta.

A diversidade de públicos era nítida. Diferente de outras edições da #RevoltaDoBusão –  onde a maioria dos manifestantes era composta por estudantes –, ontem, havia simpatizantes de outras causas e o protesto não estava restrito à exigência da redução da tarifa do transporte público. Aliás, palavras de ordem comuns nos outros protestos, como “Vem pra rua, contra o aumento” ou “Quem não pula, quer aumento”, pouco foram ouvidas durante a tarde de ontem.

Por volta das 17h, o grupo começou a caminhada com direção ao shopping Midway. Logo no início, o primeiro sinal de que o encontro seria tenso. Membros de entidades estudantis, políticos e partidários que levaram bandeiras foram hostilizados pelo restante do público. “O povo unido, jamais será partido”, gritava a multidão. “Abaixa essa bandeira e levanta a do Brasil”, era outra ordem recorrente. Não demorou para o grupo partidário abandonar o protesto.

O fluxo de pessoas seguiu pacificamente pela BR-101. Em nenhum momento houve a presença de policiais. A avenida estava livre e ocupada pelo povo. O hino nacional era cantado constantemente. O orgulho de ser brasileiro e ocupar as ruas para protestar contra “políticas contrárias ao bem comum” era visível nos rostos da maioria das pessoas.  Ao passar pelo viaduto do Quarto Centenário, um grupo abriu uma gigante bandeira do Brasil que, visto de longe, enquadrava o público que passava embaixo do elevado.

Tudo corria tranquilamente, apesar de alguns eventos isolados no colégio Contemporâneo e supermercado Nordestão. Os atos de vandalismo, aliás, eram reprimidos de imediato pela maioria dos manifestantes. Porém, apesar dos gritos de “Sem vandalismo” e “Ei, seu imbecil, você mancha o Brasil”, o grupo de desordeiros não se conteve.

A investida mais violenta aconteceu no shopping Midway. Pedras, tijolos, bombas e outros objetos foram arremessados contra a porta de vidro que dá acesso ao estabelecimento pela avenida Bernardo Vieira. A vidraça da loja Miami Imports, também no shopping, foi quebrada. A ação dos vândalos foi controlada pelos demais manifestantes. Não havia polícia no local. Alguns estudantes formaram uma espécie de cordão de isolamento no local. Mesmo assim, os mais exaltados jogaram novas pedras. 

A partir desse ponto, o caráter pacífico do movimento foi maculado. Na avenida Prudente de Morais, mais vandalismo. A reportagem presenciou brigas e pelo menos um furto no meio da multidão. “Fui assaltada. Roubaram minha corrente de ouro”, gritava uma jovem que preferiu não se identificar.

O fim da manifestação foi ao lado do Centro Administrativo, com a ação do BP Choque da PM. Aqueles que cometeram atos de vandalismo foram dispersos com balas de borracha e bomba de gás lacrimogênio.

Fonte: Tribuna do Norte

MOSSORÓ: Dificuldades dos agricultores continuam com a seca


Zona rural sofre com dois anos de escassez de chuvas

As chuvas que caíram e estão caindo na região ainda não são suficientes para alegrar o homem do campo. Agricultores de diversas comunidades rurais que têm acesso bastante limitado à água estão se mantendo apenas através das linhas de créditos emergenciais e programas sociais.

“É uma situação muito delicada. As pessoas que não têm emprego fixo estão paradas, não tem o que plantar, o que colher. A única fonte de renda é quem tem aposentadoria rural, Garantia Safra (que não é todo mundo que recebe) e o Bolsa Família”, informa o presidente do Sindicato da Lavoura de Mossoró, Francisco Gomes.

Se as dificuldades são comuns em comunidades que dispõe de água e tem plantação irrigada, nas outras que o líquido é escasso, os problemas são ainda maiores. “Quem tem plantação irrigada está um pouco bem, mas quem não tem, como é o caso da comunidade Cordão de Sombra e Maracanaú estão sofrendo muito. Tinha pessoas que estavam tirando lenha para vender para padarias e o Ibama correndo atrás – o que está certo, pois a natureza tem que ser preservada e é contra a lei e lei não se discute. Acontece também que a pessoa não vai deixar os filhos morrerem de fome. É complicado”, exemplifica.

AMENIZAR – Francisco Gomes informa que mais de mil agricultores da região já acessaram o crédito emergencial de até R$ 12 mil que pode ser pago entre quatro e seis anos com juros baixos.

Criado em 2004, o Complexo Maisa, que é o segundo maior assentamento do País, só foi contemplado agora com o benefício. Segundo o presidente do sindicato, 70% dos recursos foram para os moradores daquela localidade. “São cerca de 1.150 agricultores, mas nem todos acessaram ainda. A preocupação da gente é com cerca de 200 deles que são substitutos (chegaram há pouco tempo, um ano, dois ou três) que não estão na Relação de Beneficiários (RB) e não estão aptos. Segundo o Incra, só pode ser liberado para quem tem mais de 10 anos como assentado, mas entendemos que o povo está precisando demais, ainda mais com dois anos seguidos de seca”, explicou Francisco, acrescentando que irá a Natal reivindicar a inclusão dessas pessoas na RB.

POUPAR – O Projeto Um Milhão de Cisternas (P1MC), desenvolvido pela Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), através do Sindicato da Lavoura, em parceria com a Coopervida, empresa que constrói as cisternas, foi retomado. Para este ano estão previstas a construção de 704 unidades e já foi feita a solicitação para serem feitas mais 2.400 no próximo ano.

O cadastramento dos beneficiários já foi feito em diversas comunidades, entre elas Pau Branco, Piquiri, Sussuarana, Chafariz, Santana, Rancho da Caça, Macambira, entre outras.

Em algumas localidades a escavação já começou e, em breve, as placas de concreto serão montadas até que o reservatório ganhe forma e ajude os moradores a guardar as águas das chuvas.

PARCERIA – O Sindicato da Lavoura está montando a programação de uma série de oficinas que serão realidades em comunidades polos. A expectativa é de que a primeira aconteça no próximo mês.

As oficinas são realizadas através da parceria com órgão como Sebrae, Banco do Nordeste, Incra, Previdência Social e outras instituições que lidam direta e indiretamente com o homem do campo.

“A gente vai em uma comunidade polo e passa o dia recebendo as pessoas desses locais. Os órgãos passam informações, tiram dúvidas, explicam sobre os recursos emergenciais, como faz para ter acesso, dando assistência técnica, como tirar empréstimo, como renegociar dívidas e o que cada um está fazendo ou vai fazer para ajudar as comunidades”, detalha Francisco Gomes.
Fonte: Gazeta do Oeste

POLÍCIA: Denarc incinera droga apreendida em Mossoró


A Delegacia Especializada em Narcóticos (DENARC) de Mossoró realizou na manhã de ontem a incineração de drogas que foram apreendidas pela especializada na comarca local. Entre as drogas destruídas estavam maconha, crack e cocaína. A destruição do material foi executado pessoalmente pelo delegado Rafael Arraes, titular da Denarc.

A droga foi incinerada na caldeira da Indústria de Beneficiamento de Castanha – AFICEL - em Mossoró.  Segundo Rafael Arraes, a droga queimada foi proveniente de 40 Termos Circunstanciais de Ocorrências (TCOs) e não se refere a drogas apreendidas em poder de traficantes.

O delegado adiantou que incineração das drogas foi feita com prévia autorização da Justiça. Participaram do trabalho, agentes da Denarc, peritos do Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP) e fiscais da Prefeitura de Mossoró. 

Fonte: Gazeta do Oeste