quarta-feira, 16 de outubro de 2013

ESTADO: Deputados cobram cumprimento de acordos com professores

O Dia do Professor (15 de outubro), ontem foi lembrado pelos deputados da Assembleia Legislativa do RN. Os deputados Hermano Morais (PMDB), George Soares (PR) e Fernando Mineiro (PT) aproveitaram a data para parabenizar a categoria e chamar a atenção para o descaso com a profissão em todo o país. Hermano Morais e George Soares destacaram a importância desses profissionais para o crescimento do país. “Profissionais de suma importância na vida de todos”, disse Hermano.
Fernando Mineiro afirmou que a categoria não tem o que comemorar neste dia e explicou que a data remete à criação do Ensino Elementar no Brasil. “A categoria enfrenta uma série de questões que vão desde o não cumprimento das normas, regras e planos de carreiras até à falta de condições de trabalho no RN. Quem conhece a rede pública sabe do que estou falando. É importante que a gente compare a realidade entre o discurso oficial e a realidade da escola”, afirmou.
Mineiro afirmou que uma das principais questões com que os educadores do RN se deparam neste 15 de outubro é o descumprimento de acordos e decisões judiciais pelo Governo do Estado. Por exemplo, a questão do pagamento de 1/3 da hora/atividade para trabalho fora da sala de aula, que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/RN) ganhou na Justiça e que não está sendo cumprido pelo Executivo. O tempo seria gasto para planejamento de aulas, correção de provas e trabalhos, etc.
Deputado Fernando Mineiro cobrou melhorias para os professores   FOTO: Eduardo Maia
Deputado Fernando Mineiro cobrou melhorias para os professores FOTO: Eduardo Maia

Fonte: Blog Panorama Político

ESTADO: Ministério Público recomenda que SESAP coiba a retenção de macas do SAMU

O promotor Carlos Henrique Rodrigues emitiu uma recomendação para Secretaria Estadual de Saúde. 
O Ministério Público quer que o secretário Luís Roberto Fonseca adote providências urgentes para coibir retenção de macas do SAMU nas unidades da Grande Natal. Esse fato é mais comum no Hospital Walfredo Gurgel.
No documento, o promotor alertou que “diretores dos hospitais em que a retenção de macas for verificada poderão ser responsabilizados pelo retardo ou impedimento do atendimento às ocorrências rotineiras do SAMU, devido à falta do socorro imediato”.
Carlos Henrique Rodrigues destacou ainda: “tal conduta afeta diretamente a qualidade e o tempo resposta dos atendimentos de urgência e emergência que necessitam da intervenção do SAMU, aumentando o risco de danos permanentes e/ou morte das vítimas das ocorrências”.
Fonte: Blog Panorama Político

MENSAGEM DO DIA

“A vocês, eu deixo o sono.
O sonho, não!
Este eu mesmo carrego!”
Paulo Leminski

NATAL: Capital do estado perde vitalidade como destino aéreo

Por Antônio Roberto Rocha
A malha aérea nacional, em geral, está enfraquecida. Muitas cidades já perderam voos este ano. Um dos destinos mais afetados é Natal, que sofreu redução em torno de 20% na oferta de assentos nesses dois últimos meses. Confira abaixo a atual malha aérea a partir da capital potiguar, considerando apenas os voos diretos.
Tam – Além de não voar para Recife a partir de Natal há mais de um ano, a Tam agora não tem mais ligações da capital do Rio Grande do Norte para Salvador. As ofertas da empresa para a capital baiana incluem único voo com conexão em Fortaleza ou opções via São Paulo e Rio de Janeiro. A malha da aérea a partir de Natal, atualmente, abrange três voos diretos para São Paulo (03h35, 15h27 e 23h30), dois para o Rio de Janeiro (03h10 e 16h10), dois para Brasília (07h17 e 14h) e um para Fortaleza (10h33).
Gol – A Gol também não voa de Natal para Recife e mantém apenas uma ligação diária e direta com Salvador (04h35). Para São Paulo, oferece duas frequências (02h52 e 15h50). Para o Rio de Janeiro também tem dois voos (03h30 e 17h). Para Brasília, apenas uma ligação direta (02h55). A Gol tem ainda dois voos Natal-Fortaleza (14h30 e 21h15).
Azul – A Azul tem três voos diários de Natal para a capital pernambucana em aeronaves da Trip (08h10 e 18h15) e da própria Azul (15h45), que são a “salvação” dos turistas e, sobretudo, daqueles que viajam a negócios de Natal para Recife. Alguns desses voos prosseguem para Maceió e Aracaju e propiciam conexões para Salvador. Outros permitem continuação para São Paulo (Guarulhos), entre outros destinos. A Azul tem ainda um voo direto a partir de Natal para Campinas (02h05), uma frequência para Belo Horizonte (04h00) e uma ligação, também diária, para Fernando de Noronha (11h06) em aeronave da Trip.
Avianca – A empresa está ampliando sua atuação no Nordeste, mas a partir de Natal oferece apenas duas operações diárias: uma para Brasília (15h10) e outra para Recife (21h10), ambas com prosseguimento para São Paulo (Guarulhos).
Fonte: Blog do Carlos Santos

EDUCAÇÃO: Dired promove Feira de Ciências


(Allan Pablo
Estudantes participaram de conferência durante a feira de ciências

O dia 9, data da abertura do evento, foi marcado pela presença de autoridades. Estudantes vencedores das edições passadas mostraram a importância de se fazer ciência na escola pública, ressaltando a viagem a Londres, quando foram vencedores da edição. A feira tem como objetivo principal levar aos alunos e à comunidade científica da rede estadual do Alto e Médio Oeste do Rio Grande do Norte um espaço para divulgar suas descobertas e de ter seus projetos selecionados para exposição na FEBRACE, a Feira Nacional de Ciências e Engenharia, que se realizará em março de 2014, em São Paulo, reunindo as melhores experiências do Estado. Brincar de fazer ciência ou fazer ciência de verdade? Se depender dos estudantes, a ciência feita por eles é coisa de gente grande, séria, não tem nada de brincadeira. Nos dias 9 e 10, a Escola Estadual Professor Abel Freire Coelho reuniu os melhores experimentos da rede estadual na VI Feira de Ciências da 12ª (Diretoria Regional de Educação (DIRED). O evento abrangeu também as Direds circunvizinhas e tem parceria com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA).

A feira reuniu estudantes de várias cidades da região Oeste e do litoral, divididos em 98 estandes.

O segundo dia foi marcado pela exposição dos projetos ao público e pela atividade dos avaliadores.

Fonte: Jornal Gazeta do Oeste

COTIDIANO: Procon ingressará com ação civil pública relativa a contas vencidas durante greve dos bancários

Consumidores enfrentaram problemas durante a greve - ArquivoConsumidores enfrentaram problemas durante a greve - ArquivoO Programa de Proteção e Defesa do Consumidor no Rio Grande do Norte (Procon/RN) irá acionar o Judiciário através de uma ação civil pública para pedir a suspensão do pagamento de juros, multas, prorrogação do vencimento da conta por mais 72 horas ou quaisquer outros encargos para os boletos vencidos durante a greve dos bancários. A paralisação da categoria ocorreu entre os dias 19 de setembro e 11 de outubro.

Para isso, o órgão espera receber mais reclamações dos consumidores porque a ação civil pública é para garantir o direito da coletividade. "As pessoas se mostravam muito indignadas com relação aos problemas apresentados durante a greve dos bancários. No entanto, poucas reclamações foram formalizadas. Precisamos disso para dar força à ação", esclarece o coordenador do Procon/RN, Ney Lopes Júnior.

Conforme explica o coordenador, foram constatadas várias irregularidades nos bancos durante o movimento paredista da categoria. "Faltava envelopes para depósito, além de essa opção estar inabilitada em alguns caixas. Em outros locais, faltava dinheiro para saques. Isso acabou impossibilitando o pagamento de contas por parte dos clientes", destaca.

Para Ney Lopes Júnior, os bancos deram causa ao constrangimento dos consumidores. "Durante 23 dias, os banqueiros não buscaram o acordo com a categoria bancária. Esse fato levou ao prejuízo dos consumidores que não têm culpa desse fato. Dessa forma, os juros não devem ser pagos por esses consumidores, já que eles não provocaram isso", afirma.

Na semana passada, o Procon/RN chegou a multar o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal porque os caixas eletrônicos não estavam funcionando como deveriam, prejudicando inúmeros clientes. Segundo o órgão, o consumidor que teve o seu direito lesado ou algum tipo de prejuízo com a greve dos bancários devem formalizar uma denúncia junto ao Procon.

Fonte: Jornal O Mossoroense

NATAL: Municípios continuam a transferir pacientes de sua responsabilidade ao Walfredo Gurgel

A prática da ambulancioterapia continua superlotando os hospitais de referência no Estado. Este final de semana foi mais uma vez movimentado no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), em Natal. Nas últimas 72 horas, foram registrados no Pronto Socorro Clóvis Sarinho (PSCS) 685 atendimentos e 98 internamentos.
Quase metade desses atendimentos contemplou pacientes oriundos do interior do Estado. No entanto, Natal foi a responsável pela maior parte da demanda, com um total de 396 pacientes, o que corresponde a 57,64%.
Já com relação aos internamentos, 65 pacientes são da capital potiguar.
Os altos números registrados são um reflexo da insuficiência de resposta não apenas por parte do município de Natal, mas também dos demais do interior, quanto à prestação dos serviços de baixa e média complexidade, o que é legalmente de competência destes.
Para investir nesses serviços, as prefeituras dos 167 municípios do RN recebem fundo a fundo os recursos do Ministério da Saúde, já que todos possuem gestão plena.
Segundo o Secretário de Estado da Saúde Pública, Luiz Roberto Fonseca, “o grande problema atual é a desresponsabilização absoluta por parte dos municípios, que, simplesmente por não terem determinados serviços, como a porta de entrada de urgência, colocam os pacientes dentro das ambulâncias e os encaminham para os hospitais de referência, que terminam sendo sobrecarregados por demandas não correspondentes ao seu perfil de assistência”.
De acordo com o secretário, o Rio Grande do Norte precisa agir conforme a função atribuída por lei ao Estado no que tange às suas responsabilidades junto à gestão de Saúde Pública.
Assim, explicou, “as portas de entrada dos hospitais terciários devem permanecer abertas para atender aquilo pertinente ao seu perfil. O Walfredo Gurgel, especificamente, destina-se às demandas para causas externas (trauma), enquanto que os atendimentos de clínica médica devem ser encaminhados aos municípios”.
Entre as ocorrências que mais demandaram atendimentos neste fim de semana no HMWG estão: situações de urgência e emergência (443), acidentes envolvendo moto (66), ferimentos por arma de fogo (19) e por arma branca (10).
“Esses atendimentos de urgência clínica poderiam ser evitados se a assistência básica, preventiva, funcionasse em todo o Estado. Mas este é um problema que só será resolvido quando as secretarias municipais de saúde e as prefeituras do interior cumprirem com seu papel. Já dissemos e vamos repetir quantas vezes for necessário, o Walfredo Gurgel não pode ser vítima de uma assistência básica falha. Não há mais como suportar essa situação”, destacou a diretora geral do HMWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro.
O secretário enfatizou, ainda, que “a problemática da saúde pública de urgência e emergência do RN não pode ser pautada no pensamento simplista segundo o qual a solução se resume ao ato de se colocar mais macas nos hospitais terciários, superlotando-os além da sua capacidade adequada de funcionamento. Quando se ultrapassa o limite de utilização de um hospital, além da resposta ficar aquém do que deveria e de se sobrecarregar os seus profissionais, aumentam-se os riscos de infecção e contaminação cruzada, bem como a chance de morte do paciente, que termina por não receber o atendimento adequado, inúmeras vezes possível de ser prestado numa unidade de menor complexidade, como os postos de saúde e as Unidades de Pronto Atendimento”.
Além disso, o secretário explicou que macas, por si sós, não resolvem o problema, pois juntamente com elas são necessários o ponto de oxigênio, o insumo, os exames, o médico, bem como o arsenal terapêutico e o diagnóstico. Luiz Roberto acrescentou que “as macas são uma condição insalubre, indigna e não se pode ter a visão pequena de que as colocando nos corredores dos hospitais, será garantida uma boa assistência, tampouco o funcionamento eficaz do Samu”.
Fonte: Jornal de Fato