segunda-feira, 24 de junho de 2013

UPANEMA: Contratações de Bandas para o Carnaval viram motivo de investigação do MPE no município de Upanema

UPANEMA – O promotor de Justiça de Upanema, Clayton Barreto de Oliveira, criou um inquérito civil a fim de investigar uma demanda que adveio de representação dos vereadores. A Portaria nº 0017/2013, veiculada nessa terça-feira (18) por intermédio do Diário Oficial do Estado, concebeu o inquérito civil em questão.

A peça investigativa tem a finalidade de averiguar o suposto direcionamento na contratação de shows artísticos pelo município nos carnavais de 2009 e 2010 em Upanema. O caso, se comprovada a suposta manipulação na apuração a ocorrer pelo Ministério Público Estadual (MPE), caracterizará um cenário de improbidade administrativa.

O fato possui implicação direta por sobre a administração da ex-prefeita Maria Stella Freire (PMDB). Aliás, a ex-gestora pública, cujo mandato finalizou em 2012, deverá ser convidada pela representação do Ministério Público da comarca a apresentar defesa em relação ao tema, bem como prestar outras explicações que sejam necessárias à elucidação do caso.

Cópias dos contratos celebrados com os grupos musicais que se apresentaram dentro do Carnaval de Upanema nos anos de 2009 e 2010, que são objeto da apuração, também deverão ser requisitadas pela Promotoria de Justiça à gestão atual. A documentação é tida como de fundamental importância para que a tarefa sob a responsabilidade da Promotoria possa fluir.

Fonte: O Mossoroense

BRASIL: O povo brasileiro começou a descobrir que não existe dinheiro do governo e que tudo que é roubado sai do bolso do trabalhador, dos impostos escorchantes que paga. No Congresso Nacional há mais de uma centena de políticos corruptos (ladrões) que votam e fazem as leis, quando deviam estar na cadeia

Os brasileiros começaram a acordar e a recuperar a capacidade de se indignar. O cidadão começou a descobrir que não existe dinheiro do governo e que tudo que é roubado pelos políticos sai do bolso do trabalhador, dos impostos escorchantes que paga.

A sociedade resolveu mostrar e dizer nas ruas que não vai aceitar calada a degradação de um País que não oferece os serviços básicos aos seus habitantes, principalmente, saúde, educação, habitação, segurança e a falta de uma distribuição de renda mais justa.

As manifestações e os protestos são também, contra a política brasileira, a corrupção, a ladroagem do dinheiro público e os gastos excessivos com as obras para as Copas das Confederações e do Mundo.

Os investimentos do governo estão concentrados em obras de construção de estádios de futebol ou escorrendo pelo ralo da corrupção. O povo está cansado da roubalheira desenfreada, da violência, da insegurança, do descaso das autoridades e de fazer papel de idiota para os marginais da política.

A revolta da população já se alastra por todo o Brasil, e representa um mau sinal para os poderes da República. A presidente Dilma Rousseff, começa a naufragar diante do mar de roubalheira, de insegurança, em que os governos petistas mergulharam o País nos últimos 12 anos. O povo está perdendo o direito de ir e vir.

 Tudo, obvio, está na roleta-russa. Está aí a volta da famigerada inflação, cujo temido dragão começa a mostrar suas garras. Nunca na história deste País se viu tanta ladroagem e tanta falta de vergonha. Chega de enganar o povo! 

Em tempo: o congresso nacional é uma casa de marginais, onde deputados e senadores condenados por roubalheira do dinheiro público votam e fazem as leis para o País, quando deveriam estar na cadeia. 

Fonte: Blog Sociedade Alerta

BRASIL: Expansão da internet é desafio para a zona rural


 
São Paulo (ABr) – O Brasil tem 80,9 milhões de usuários de internet, aponta pesquisa divulgada pelo Centro de Estudo sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br). A oitava edição do levantamento Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) Domicílios mostra que houve um aumento de 15 pontos percentuais na proporção de pessoas que utilizam a rede mundial de computadores no país nos últimos cinco anos, passando de 34%, em 2008, para 49%.

Na zona rural, apenas 10 por cento dos domicílios estão conectados, enquanto na área urbana, o percentual chega a 44 por cento das residências


Apesar do avanço, o estudo revela dificuldades para a expansão da internet especialmente em classes sociais mais baixas e nas zonas rurais. Nas classes D e E, 80%, ou 68 milhões de pessoas, nunca usaram a internet. Na média geral, o custo elevado foi apontado como a principal razão para a falta de internet no domicílio, tendo sido citado por 44% dos entrevistados. Esse percentual, entretanto, está em queda desde 2008, quando a taxa era de 54%.

Diferenças

Na zona rural, apenas 10% dos domicílios estão conectados, enquanto na área urbana, o percentual chega a 44% das residências. A média brasileira é 40% dos domicílios com internet, um acréscimo de 4 pontos percentuais na comparação com a última pesquisa (36%). A falta de disponibilidade é o principal motivo apontado pelos entrevistados em domicílios da zona rural. O estudo consultou 17 mil pessoas em todas regiões do país.

“Observamos maior crescimento nos mercados mais atrativos, como Sul e Sudeste, onde há maior concentração de provedores. Essa dinâmica de mercado precisa ser tratada pelas políticas públicas, por um arcabouço regulatório. Estamos chegando em um esgotamento [das ações já implementadas]. Se temos interesse em levar a banda larga para 100% dos domicílios brasileiros, algo de diferente precisa ser feito”, avaliou Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.

Barbosa citou como ações que deveriam ser ampliadas, as desonerações de mecanismos de acesso à internet, a exemplo do que foi feito recentemente com o smartphone, e a expansão da rede na zona rural. “É uma ação nova [banda larga na área rural] que busca que as operadores se comprometam em levar para essas zonas. A gente vai demorar para ver o reflexo dessas medidas”, apontou.

Na comparação entre classes sociais, a disparidade do acesso à internet nas residências chega a 91 pontos percentuais. Enquanto na classe A o percentual chega a 97%, nas classes D e E, ele é 6%. Observa-se, por outro lado, forte crescimento, nos últimos cinco anos, nas classes B (de 58% para 78%) e C (de 16% para 36%).

Em relação ao tipo de conexão, a banda larga fixa manteve uma proporção relativamente estável, passando de 69% para 67%. A conexão móvel, por sua vez, alcançou 21% dos domicílios, ante 17% na última apuração. A internet discada, apesar do decréscimo expressivo desde 2008, ainda é utilizada em 7% das residências. Em 2008, esse percentual era de 31%.

É crescente, ainda, a utilização de conexão à internet mais veloz. Houve acréscimo de 20% para 32% dos domicílios que fazem uso de velocidade acima de 2 megabytes por segundo (Mbps). A diminuição das residências que utilizam conexão até 256 kbytes por segundo (Kbps) também é expressiva, passando de 15% para 9%. Em 2008, esse percentual era de 41%. Muitos dos entrevistados (20%), no entanto, não souberam responder à pergunta.

Fonte: Tribuna do Norte

BRASIL: Dilma Rousseff perdeu o favoritismo para a eleição de 2014


»entrevista» José Agripino - presidente nacional do DEM

O senhor fala de uma possível candidatura à reeleição da governadora Rosalba Ciarlini. Mas essa unidade partidária que o senhor prega estaria disposta a caminhar com outra candidatura ao Governo que não a de Rosalba?


Eu acho que política, para ser feita com responsabilidade, necessita de pragmatismo. Eu tenho certeza de que se a governadora, que é minha candidata à reeleição, enxergar que não terá condição, será a primeira a abrir mão dessa pretensão. Apenas os aliados, neste momento, apostam no fortalecimento dela como candidata. Mas, tenho a impressão de que ela própria viria a fazer a avaliação. Se não tiver condição de reeleição, será a primeira a declinar da possibilidade de candidatura, sabendo, como sabe, que o PMDB, Democratas, o PR, PMN, o PP, todos torcem pelo sucesso dela.

O senador e presidente nacional do DEM acredita que Dilma não tem favoritismo para disputar eleições no ano que vem

Há quem diga que o deputado federal Henrique Eduardo Alves estaria se habilitando para ser candidato a governador. O senhor acredita nisso?


Não é o que ele me tem dito. Agora Henrique Eduardo está hoje em uma posição de relevo nacional e, pela postura, que tem adotado, permanentemente, de lutar pelos interesses do Rio Grande do Norte. Claro que estaria habilitado a disputar qualquer posto na política do Estado.

E quanto ao prefeito Carlos Eduardo, como o senhor vê a posição dele para o pleito 2014?


Acho que Carlos Eduardo vai querer cumprir o mandato dele de prefeito. Está enfrentando dificuldades no começo da administração. Não creio que ele venha a se habilitar, não vai ter condição de, neste ano, construir coisas que o habilitem a uma disputa ao Governo do Estado, mas o tempo dirá.

Quem acompanha a cena política observa que a governadora Rosalba Ciarlini postula a reeleição, a deputada federal Fátima Bezerra quer o Senado, o vice-governador Robinson Faria almeja o Governo. Mas de onde vem o candidato a senador da bancada governista?


Veja bem: temos dentro da nossa aliança nomes compondo uma chapa para o Governo e Senado tranquilamente. São nomes de qualidade. O candidato a governador ajuda o que disputa o Senado e como o candidato a senador ajuda o candidato a governador. Essa é uma chapa solidária. Nomes de qualidade, a nossa aliança tem vários, tanto para disputar o Governo como para disputar o Senado. Acho que numa chapa bem montada, um ajudará o outro na perspectiva de vitória.

Neste momento, a tendência hoje é Rosalba ser candidata à reeleição?


Pela legislação atual, a reeleição é permitida. Em sendo permitida é um direito dela e esse fato se põe de forma natural.

Ou seja, a prioridade na lista de candidatos ao Governo...


É cumprir a lei. 

Mas a governadora Rosalba não reverteu os índices de desaprovação. Estamos há pouco mais de um ano da eleição. Não tem pouco tempo para ela se viabilizar?


A governadora Rosalba tem enfrentado enormes dificuldades, mas se há uma coisa que a população preza é o padrão ético do político. Rosalba pode ter dificuldade na saúde, na segurança. Mas do ponto de vista da honestidade, não há nenhuma mácula na postura dela. Isso é cláusula pétrea no julgamento do eleitor. O eleitor quer eficiência e sabe que eficiência você faz quando tem meios para fazer. Mas se você não for honesto, não tiver garra, você não tem o conjunto de matérias-primas para exercer o bom governo. Esse conjunto Rosalba tem. O que ela precisa é de meios e esses meios, nós aliados, estamos procurando dar a ela. Como isso está em curso, é possível que chegando esses meios, com a matéria-prima de que ela é proprietária, pode se reviabilizar como candidata altamente competitiva.

O senhor é um crítico contundente da presidenta Dilma Rousseff. Gestão que é elogiada por Rosalba Ciarlini. O senhor não se sente incomodado de sua aliada elogiar o Governo do qual o senhor é oposição?


Rosalba tem a obrigação de buscar os meios para viabilizar a administração dela. Agora quem fez a avaliação dos governos do PT, não é Dilma, não é Lula, são dez anos de Governo. Os movimentos de rua fizeram avaliação dos dez anos de governo. Tudo a que as pessoas que foram para a rua fizeram restrição é produto do Governo do PT.  É a postura de dez anos de Governo. O povo não admite pagar imposto e ter serviço público de má qualidade. Esses movimentos de rua são avaliação claríssima do Governo do PT. As críticas que fazemos coincidem com o que as pessoas trazem nas ruas.

Qual a leitura que o senhor faz das ruas neste momento de manifestações?


Se imaginava até semana passada que o Brasil vivesse um governo hegemônico com uma campeã de popularidade que era a presidente da República (Dilma Rousseff) e que comandava a maioria dos partidos políticos que obedeciam cegamente a orientação do Poder Executivo. De repente um movimento de insatisfação, especificamente, tipicamente a questão do preço das passagens, fez com que um instrumento chamado internet, redes sociais, que conseguiu reunir 1,5 milhão de assinaturas para pedir a não posse de Renan Calheiros (na presidência do Senado), se não conseguiu impedir a não posse de Renan, foi capaz de fazer a convocação a pessoas que foram ocupar o espaço público da rua para no primeiro momento protestar contra o aumento do preço das passagens que simboliza neste momento a questão da inflação. Mas as pessoas foram para as ruas por dezenas de razões, que estavam guardadas, apesar da hipotética hegemonia do Governo com sua campeã de popularidade, com o comando dos partidos políticos. E essa hegemonia se desmanchou em três movimentos que ocorreram de uma série de 20 ou 30 que estão em curso.

Com isso muda o jogo para a sucessão presidencial de 2014?


Está zerado. Acho que esses movimentos mostraram que não há hegemonia de ninguém. Primeiro de tudo que a agenda da sociedade não está sendo compreendida nem pelo Governo e nem pelo Poder Legislativo. Nenhum dos dois. E o Governo não está sintonizado. A população passou claramente o recado: de que adianta baixar IPI de carro se as ruas estão entupidas, de que adianta baixar IPI de carro se o transporte de qualidade que são os metrôs andam devagarinho. Não é que o brasileiro não queira a Copa, mas entre gastar dinheiro com a Copa e gastar dinheiro com saúde, educação, segurança, o brasileiro mostrou claramente que é um desperdício do Brasil gastar com uma coisa que não é a prioridade para os brasileiros. Esse recado foi dado e por essa razão acho que a hegemonia, a popularidade e o favoritismo da reeleição da presidente Dilma foram abaixo com os movimentos de rua. 

José Agripino foi prefeito de Natal, governador do RN e, atualmente, exerce pela quarta vez o mandato de senador


Então há novas perspectivas para a oposição ao Governo Federal?


O jogo está nivelado, zerado e quem souber atender as expectativas da sociedade se colocará bem no jogo. Quem  tiver a capacidade de colocar com credibilidade para não prometer, mas para tomar atitude real e começar a fazer, vai se situar bem no novo jogo da sucessão presidencial de 2014.

Nesse foco, a sucessão de 2014, o DEM está fechado com o PSDB?


O Democratas não está fechado com ninguém. O Democratas tem convivência harmoniosa com o PSDB, mas está muito longe de ocorrer a sucessão e montagem de aliança. Se você perguntar se o Democratas tem simpatia com o PSDB, digo que tem. Mas também temos simpatia por outras candidaturas. Será resolvido na hora oportuna, no começo do próximo ano. 

O senhor vê possibilidade da oposição se reunir em torno de um novo nome, como o PSB de Eduardo Campos?


Os novos tempos, com a nova agenda, será capaz de produzir diálogos que até a semana passada não fossem nem imagináveis.

O seu nome já chegou a ser lembrado como possível candidato a vice-presidente da República. Para 2014, qual o projeto político do senador José Agripino?


Primeiro ajudar o Estado do Rio Grande do Norte. Temos uma convivência política harmoniosa com o PMN, com o PP, PR, PMDB e com outros partidos em torno do Governo de Rosalba que começa a esboçar sinais de reação, veja esse programa anunciado de quase R$ 1 bilhão para saneamento básico. Se ela demonstrar realmente capacidade de se posicionar bem perante o eleitorado, ela será minha candidata e poderá ser candidata desse arco de partidos que na hora h se manifestarão. Cada qual falará por si. Mas há entendimento entre nós. Minha prioridade será encontrar o melhor caminho para o Rio Grande do Norte. 

Mas insisto na pergunta: O senhor admitiria hoje ser candidato a vice-presidente da República?


Eu fico honrado com essas lembranças que surgem. Isso é por uma razão compreensível. Imaginam que o Democratas vá compor uma chapa com o PSDB, o candidato do PSDB é claramente Aécio Neves e imaginam uma figura do Democratas e que teria que ser nordestino. Como sou presidente do Democratas, é uma suposição quase por via de consequência. Agora entre a suposição e a realidade há uma distância enorme e quero dizer que essa não é a minha preocupação. 
Fonte: Tribuna do Norte

ESTADO: Agripino quer manter aliança com PMDB e PR em qualquer circunstância


»entrevista» José Agripino - presidente nacional do DEM

Anna Ruth Dantas
 - repórter

Presidente nacional do partido Democratas, o senador José Agripino Maia defende a reeleição da governadora Rosalba Ciarlini. Embora considere que ainda é necessária uma recuperação da popularidade, ele se mostra otimista e acredita que a partir do recente programa Sanear RN, lançado pela chefe do Executivo estadual que tem como objetivo ampliar para 80% a cobertura do saneamento no RN, a governadora poderá dar um novo impulso à administração.

Senador do DEM, José Agripino defende a candidatura de Rosalba à reeleição, mas destaca que ela deverá avaliar se tem viabilidade


“Se eu fui o governador das estradas e Garibaldi Filho das adutoras, ela (Rosalba) pode vir a ser a governadora do saneamento básico”, disse o senador, lembrando que Rosalba Ciarlini ainda conseguirá financiamento do Banco Mundial, no valor de quase R$ 1 bilhão.

Sobre as recentes críticas públicas feitas pelo ministro da Previdência, Garibaldi Filho, demonstrando descontentamento com o Governo Rosalba, José Agripino defende o diálogo e aposta na argumentação como forma de superar os pontos questionados. 
Embora demonstre otimismo com a candidatura a reeleição de Rosalba, o senador do DEM também pondera que o mais importante será manter unido o grupo partidário do Democratas, PMDB, PR, PMN e PP e, para isso, cogita até um terceiro candidato ao Governo, que não seja Rosalba, desde que as pesquisas mostrem a inviabilidade da reeleição. Já na análise do campo da oposição, o senador observa fragilidade nas candidaturas postas.  José Agripino Maia elogia as recentes manifestações de rua e ressalta: a hegemonia do Governo Federal acabou; o jogo para sucessão presidencial de 2014 “está zerado”. Confira a entrevista concedida pelo senador José Agripino:

Nesse momento a governadora Rosalba Ciarlini já se habilita para a reeleição?


Eu acho que ela está construindo um caminho. Dois anos de Rosalba foram consumidos para pagar dívidas, administrar escassez e projetar o futuro. Se você me perguntar se ela já administrou a escassez, digo que ainda não, até porque cada vez que se retira o IPI de automóvel  reduz o Fundo de Participação. As perdas são flagrantes. Agora ela montou programas muito robustos, como Barragem de Oiticica, Poço de Varas, esse vigoroso programa Sanear RN. Se eu fui o governador das estradas e Garibaldi Filho o das adutoras, ela pode vir a ser a governadora do saneamento básico. 

Há outros elementos que sinalizem uma recuperação?


A governadora está em vias de obter aprovação pelo Senado de financiamento do Banco Mundial para um programa muito importante que pode sinalizar claramente para perspectiva de ter uma quadra de anos para frente venturosa pelo fato de recursos estarem assegurados com programa de obras já montado. Em função de expectativa venturosa de futuro, acho que o Rosalba pode se posicionar dentro de pouco tempo como candidata viável a reeleição.

Nesse posicionamento de reeleição da governadora, como ficam partidos aliados, como o PMDB?


Acho que na hora H os partidos vão se reunir com maturidade para discutir a melhor alternativa para o Estado e definir uma candidatura. Eu advogo que nós estejamos juntos em qualquer circunstância, que nós não nos apartemos. Cada qual fala pela sua identidade. O PR, PMN, PP, PMDB, principalmente, o Democratas. Mas não podemos perder de vista nossa unidade porque, com a unidade mantida, a perspectiva de vitória é real. 

A pública insatisfação do ministro Garibaldi Filho preocupa o senhor nessa bandeira de manter a unidade desta aliança partidária?
Claro que preocupa. Agora em política as divergências são naturais e elas (as divergências) conduzem para prática do diálogo  para explicações e busca de entendimento, sempre com respeito. Sempre com respeito. Se Garibaldi tem divergências, emite opinião sempre sincera, muito francas com relação ao Governo, elas (as opiniões de Garibaldi) têm que ser, como os movimentos de rua, respeitadas, discutidas e, na medida do possível, atendidas.

O deputado federal Henrique Eduardo Alves, em entrevista publicada no último domingo na TRIBUNA DO NORTE, queixou-se de centralização do Governo e defendeu nova reunião do Conselho Político. Como o senhor avalia essas declarações?


É uma opinião a ser considerada. Se ele acha isso e tem razões para achar isso, tem que ser dito ao Governo para que faça o meia culpa se for o caso e mude de atitude em busca da boa convivência com o aliado. Acho que essa manifestação, como qualquer outra, ela precisa ter o respaldo da argumentação. Entendo o diálogo de pessoas que procuram se entender é movido a argumentos. Se os argumentos de quem se queixa são sólidos, cabe a outra parte a superação da dificuldade com o recolhimento da procedência do argumento e o atendimento com a mudança de comportamento para superar a dificuldade. O argumento tem que remeter a mudança de comportamento. Se o argumento existe e na palavra de Henrique o Governo continua centralizador, o argumento tem que ser posto, o Governo tem que fazer sua avaliação e mudar sua postura em nome da boa convivência com os aliados. 

José Agripino Maia é o atual presidente nacional do Democratas (DEM) e está no quarto mandato como senador pelo RN


O vice-governador Robinson Faria se coloca como candidato a governador, a deputada federal Fátima Bezerra postula, publicamente, o Senado, a vice-prefeita Wilma de Faria sinaliza com uma candidatura na chapa majoritária. Falta os governistas colocarem o bloco na rua?


Não. Eles estão sofregos. Eu não quero agir com demérito a ninguém. Mas eu não vejo tanta robustez eleitoral nesse grupo ao qual você se referiu. Como eles não têm a preocupação deexercer governo, eles ficam no lançamento de expectativas pessoais. Nós temos, sem nenhuma presunção, o perfeito entendimento de que juntos somos uma força político-eleitoral capaz de construir vitórias, com respeito as demandas da sociedade que precisam ser atendidas. Se eles estão esboçando  chapas que muitas vezes são conflituosas, veja que Robinson quer ser candidato a governador e Wilma  não diz a que é candidata,a mas não descarta a possibilidade de ser candidata a governadora. 

Há, então, um potencial conflito insuperável na oposição?


Você tem  em um agrupamento menor conflitos na base da pirâmide, no ponto mais importante da disputa. Você já não sabe se Robinson e Wilma serão adversários ou aliados. Segundo ponto a ser considerado é a disputa presidencial. Se o PSB tiver candidato a presidente e o PSD apoiar candidato a presidente que  não o candidato do PSB, como fica essa aliança? São dificuldades que eles vão enfrentar daqui para frente e pode destruir qualquer perspectiva de aliança neste momento. Não passa de intenção [as alianças na oposição] e na hora que a intenção é posta já na largada mostra divergência, porque os ícones tanto do PSB quanto do PSD não escondem que podem pretender disputar a mesma posição ou o mesmo posto de governador. Mas não nos preocupa isso. Temos tempo para fazer nossas avaliações e confiamos que, se nós formos capazes de nos entender em torno de um projeto bom para o Rio Grande do Norte, temos a expressão partidária forte capaz de levar mensagem política com chance de ganhar eleição.

Fonte: Tribuna do Norte

BRASIL: Há novos estados no mapa e o RN pode ficar para trás’


Andrielle Mendes - Repórter

A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABBEólica), Élbia Melo, admitiu, que o Rio Grande do Norte pode ficar para trás na corrida pelos parques eólicos, se não houver os investimentos necessários para que se torne mais competitivo. A disputa pelos parques – e pelos investimentos – ficará cada vez mais acirrada, com o avanço da tecnologia e as mudanças nos leilões, segundo ela. Élbia destaca que novos estados, alguns com melhor infraestrutura, entraram na disputa – antes liderada pelo Rio Grande do Norte – e confirma que outros deverão competir no segmento onde o RN já foi líder em projetos por leilão e começa a perder espaço. “Não vejo o RN ficando para trás ainda. Pode ser que fique a partir de agora, se não fizer nada. Vento tem. Então, o que está faltando? Provavelmente, um sinal de investimento para o setor”, analisou. Em passagem por Natal esta semana, ela concedeu a entrevista a seguir à TRIBUNA DO NORTE:

Élbia Melo: O que você percebe é que no Nordeste o Estado com maior capacidade instalada é o Rio Grande do Norte, só que o RN não tem atraído os fabricantes de equipamento. Por que? Por questões de logística. Esse é um ponto que chama a atenção


A Empresa de Pesquisa Energética, responsável por habilitar projetos para os leilões, cadastrou mais de 600 projetos para o próximo leilão exclusivo de energia eólica – recorde no mundo. A que se deve isso?

O Brasil tem um potencial muito grande de geração eólica. Os estudos que estão sendo feitos agora e serão divulgados dentro do novo Atlas Eólico Brasileiro muito provavelmente no final do ano vão demonstrar que o Brasil tem 300 gigawatts de potencial eólico. Além disso, a eólica tem sido, de 2009 para cá, a fonte que mais está negociando energia nos leilões. A fonte vem vendendo, em média, por leilão 2 gigawatts.  Tem havido um interesse muito grande dos investidores. O Brasil investe bastante em energia. Os estudos são rápidos e os projetos saem rapidamente. Tudo isso justifica essa quantidade de projetos. Em 2001, quando foi feito o primeiro Atlas Eólico, o potencial eólico brasileiro era de 101 gigawatts. E agora vai ser de 300. O reflexo disso é que este ano apareceram estados que antes não participavam dos leilões, como Maranhão, Santa Catarina, Piauí e Pernambuco.

Mas porque o potencial aumentou tanto?

Por causa da mudança de tecnologia. Em 2001, os estudos foram feitos para torres de medição de 50 metros de altura e aerogeradores de menos de 1 megawatt. Agora são feitos para  torres de 100 a 120 metros e aerogeradores de até 3 MW cada. Essa máquina mais alta e mais potente permite captar ventos que não se aproveitava antes. Com a nova tecnologia, consegue-se aproveitar ‘ventos médios’ e começam a surgir projetos em outras regiões. A tendência é que o Brasil passe a fazer investimento também no estado do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, ou seja, quase o país inteiro vai poder aproveitar e fazer investimento  em energia eólica. Esse é um fator importante. 

Esse potencial, estimado em 300 GW, pode então ser ampliado com o avanço da tecnologia...

Isso. Nós falamos que nosso potencial eólico estático hoje é de 300 GW, porque qualquer mudança em tecnologia permitirá mais aproveitamento e mudará esse potencial.

A tendência para os próximos leilões é que eles recebam mais projetos e fiquem ainda mais competitivos?

Sim. Quando você tem uma quantidade maior de projetos   inscritos e a demanda tende a ser a mesma, na média, os leilões tornam-se mais competitivos. Para esse ano, nós imaginamos que os leilões não seriam tão competitivos pelo fato das linhas de transmissão, porque agora os projetos que vão participar só podem ser projetos com linhas de transmissão.  No entanto a sistemática publicada essa semana pelo Ministério de Minas e Energia mantém a mesma competição, porque os projetos inscritos vão para habilitação e depois a leilão. E todos vão poder participar da primeira fase do leilão. Eu digo que o leilão vai ser extremamente competitivo.

O leilão a ser realizado em agosto atrela a contratação dos projetos à garantia de escoamento da energia. Que vantagens e desvantagens esse modelo traz?

Eu acho que esse modelo e essa escolha de fazer um leilão com garantia de linhas muito importantes, porque linha hoje é um gargalo no Brasil, não só para energia eólica, mas para energia elétrica de uma forma geral. Então, não faz muito sentido fazer um leilão sabendo que não vai ter a linha. Embora estejam sendo remunerados mesmo com os parques parados, os investidores não têm interesse em construir um parque eólico e o parque ficar parado. Eles querem produzir energia. É claro que o modelo é ruim por um lado, porque acaba deixando muitos projetos de fora. Muitos estados reduzem muito os projetos. Mas isso é uma questão de curto prazo, porque no médio e longo prazo, isso será solucionado com o leilão de linhas estruturais e planejadas. É claro que o setor vai ser penalizado no curtíssimo prazo, mas haverá uma solução de longo prazo.

Esse novo modelo não acaba penalizando estados como o Rio Grande do Norte, que não tem linhas e subestações suficientes para escoar energia eólica, mesmo que no curto prazo?

É, na realidade ele penaliza todos os estados. Todos os estados estão com esse problema – em maior ou menor grau. Os 665 projetos de parques cadastrados no próximo leilão têm restrição de linhas. Ainda assim não será tão prejudicial, porque há mais oferta que demanda. Acredito que vamos ter muito mais restrições regionais do que restrições quanto a quantidade de energia eólica vendida. Vamos continuar vendendo  no patamar que a gente vendia. A diferença é realmente regional e isso você só vai perceber depois do resultado do leilão, porque a gente não sabe exatamente onde estão essas linhas. 

Embora ainda lidere em oferta de energia contratada no país, o RN já não é o estado que mais apresenta projetos por leilão. Isso se deve a dificuldade de escoamento de energia eólica?

Eu acho que são infinitos fatores que explicam isso. Não é um fator isolado. Este ano a gente tem a questão das linhas. Há casos de empreendedores que estavam com projetos para regiões muito distantes, olharam e disseram: “sem condições, não podemos nos inscrever no leilão, porque não vamos conseguir escoar energia”. Então, a linha afetou também. Agora o que é importante, que eu estou percebendo, principalmente neste leilão, é que, de fato, estão aparecendo outros estados no mapa eólico brasileiro. E se os estados detentores dos recursos eólicos, do vento de boa qualidade, não fizerem uma política destinada ao setor, tendem a perder a competitividade. O vento é um fenômeno da natureza que o estado tem, mas não é só isso que basta. É importante que haja uma preocupação do governo estadual de fomentar essa indústria. E eu não estou falando em dar subsídios para  a indústria, retirar ICMS, ISS, mas sim do governo do estado prestar atenção naquele potencial de investimento e dar as condições para esse investimento, e isso está associado à logística, seja de transporte seja de transmissão, está associado a celeridade na liberação das licenças ambientais, entre outras coisas. 

Élbia Melo: O vento é um fenômeno da natureza que o Estado tem, mas não é só isso que basta. É importante que haja uma preocupação do governo estadual de fomentar essa indústria


Outros estados já despertaram para esse mercado...

Isso. E os investidores já estão olhando para esses outros estados. E aí você percebe que os estados que estão aparecendo tem uma estrutura boa, principalmente no que se refere a portos, estão crescendo muito e atraindo as fábricas de equipamentos. Porque uma coisa é atrair o parque eólico. Outra é atrair as fábricas. O que você percebe é que no Nordeste o estado com maior capacidade instalada é o Rio Grande do Norte, só que o RN não tem atraído os fabricantes de equipamento. Por que? Por questões de logística. Esse é um ponto que chama a atenção. Os estados têm que realmente estar atentos para entrar nessa corrida de captação de investimentos e atrair a cadeia produtiva e os seus benefícios.  Tudo isso tem que ser pensado. 

Ainda dá tempo de o RN recuperar o espaço perdido?

Não vejo o RN ficando para trás ainda. Pode ser que fique a partir de agora, se não fizer nada. Pelo menos, a minha leitura é diferente. Se você observar os projetos que foram leiloados de 2009 para 2017, vai observar que o RN é o líder e está lá na frente. Mas a partir de agora tem que ficar atento e criar as condições – ou manter as condições que tinha – para trazer os investimentos para cá. Vento tem. Então, o que está faltando? Provavelmente, um sinal de investimento para o setor, e isso é um papel importante do governo estadual.

Representantes de quatro estados nordestinos vieram no início do ano até o RN participar de uma reunião sobre o setor. Eles discutiram a construção de um linhão que interligasse os parques em todos os estados e escoasse energia. Esse projeto seria elaborado com base em estudos da ABBEólica. A associação já concluiu os estudos?

A gente está de fato trabalhando no estudo desse linhão, mas independente disso existe um pacote a ser leiloado pelo Ministério de Minas e Energia que vai trazer toda a infraestrutura básica para esses estados. Ele não substitui nosso projeto, mas alcança em grande grau o que pretendíamos, tanto que o estudo que vamos continuar elaborando vai ser adaptado a partir desse projeto para aprimorá-lo.
Fonte: Tribuna do Norte

ESTADO: Site da Assembleia Legislativa é hackeado


O site da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) foi hackeado, ou seja, teve o seu sistema invadido e a página inicial alterada. Na página inicial do site (http://www.al.rn.gov.br/site/), aparecia apenas uma imagem de um integrante do grupo Anonymous segurando a bandeira do Brasil com a seguinte mensagem: "Dilma,nós não iremos mais tolerar atos corruptos no seu governo. O Brasil acordou e vocês não vão dormir em paz. Não descansaremos enquanto não tivermos educação e saude de qualidade. Ou para a roubalheira ou paramos o Brasil". A TRIBUNA DO NORTE tentou contato com a Assembleia Legislativa, por meio da assessoria de imprensa, mas não obteve êxito até a publicação dessa reportagem. No início da tarde desse domingo (23), a página da ALRN ficou fora do ar. 

O site da Assembleia Legislativa do RN foi hackeado


O site do PT nacional está fora do ar desde a manhã de ontem. Também sob ameaça de invasão, o site do PMDB nacional passa por reforço no sistema de segurança e encontra-se em "manutenção". Ambos sites foram alvos de ataques de hackers. Ataques nesse sentido são realizados com mais frequência desde que os movimentos em prol do passe livre iniciaram em dezenas de cidades do país.

No lugar do site da Assembleia Legislativa do RN, aparece apenas uma imagem de uma pessoa do grupo Anonymous e uma mensagem

Fonte: Tribuna do Norte

BRASIL: Henrique Alves agenda para dia 3 de julho votação da PEC 37


Pressionado pela mobilização nacional, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, do PMDB, informou ao repórter Josias de Sousa, na noite desta sexta-feira, 21, que pretende colocar em votação a PEC 37, conhecida como a PEC da Impunidade, no dia 3 de julho.

Inicialmente se cogitou em deixar a votação, antes previsto para o dia 26 de junho, para o próximo semestre em função dos protestos contra a aprovação da Proposta de Emenda a Constituição em centenas de cidades do País, mas o Potiguar optou por levar a PEC ao plenário logo no dia 3 de julho.

Ao Blog Josias, Henrique Alves disse que “a casa tem que ouvir o que as ruas estão dizendo e se conectar com elas”. “A Câmara tem que mostrar o que quer, tem que mostrar a sua cara. E a maneira de fazer isto é votando”, destaca o Potiguar ao repórter da Folha.

No panfleto divulgado pelos promotores de Justiça de todo País, eles informam que a PEC modifica a Constituição Federal no termo que trata sobre o poder de investigação criminal, deixando-o exclusivamente sobre a responsabilidade das Polícias Federal e Civil.

Caso seja aprovada, ainda conforme o panfleto entregue durante a mobilização contra a PEC 37 em Mossoró, o Ministério Público, a Receita Federal, Banco Central, entre outros órgãos ficaram impedidos de fazer qualquer investigação.

O panfleto destaca com que esta monopolização das investigações, o principal prejudicado é o cidadão. Destaca que como as PF e PC são atrelados ao Executivo fica praticamente impossível destas instituições investigarem desvios de recursos públicos, combatendo a corrupção.

“Como é que um delegado, que não tem autonomia que o Ministério Público tem, vai investigar o patrão dele?”, pergunta o promotor de Justiça Ítalo Moreira Martins, de Mossoró, acrescentando que a corrupção é dito por todos que é o maior ‘câncer’ do País.

“A quem interessa que poucos tenham este poder de investigação? Quem interessa tirar do Ministério Público o poder de investigação?” acrescenta Ítalo Moreira.

Com os protestos, o quadro no Congresso Nacional é outro. O presidente da C
amara disse que sente uma tendência de mudança. “Estas manifestações revelaram em todas as cidades uma rejeição muito grande a PEC. Mesmo parlamentares que assinaram a emenda, para garantir que ela tramitasse, hoje nós procuram com outra conversa”, diz Henrique.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, segundo Henrique Alves, telefonou para ele sexta-feira, 21, disse que vai se reunir separadamente com os delegados e os procuradores e depois fazer uma reunião com todos, provavelmente na próxima quarta-feira. “É um último esforço que estamos realizando, até para evitar que a parte perdedora recorra ao judiciário”, diz o presidente da Câmara.
Fonte: Jornal de Fato

CARAÚBAS: Prefeitura de Caraúbas abre processo seletivo para contratar 58 profissionais de saúde


A Prefeitura de Caraúbas, no estado do Rio Grande do Norte, publicou edital nº 001/2013 de processo seletivo. A finalidade é o preenchimento de 58 vagas mais cadastro reserva de nível superior, com oferta salarial de até R$ 9.800.
Cargos: Médico, Odontólogo, Enfermeiro, Veterinário, Nutricionista, Farmacêutico, Fonoaudiólogo, Médico Pediatra, Fisioterapeuta, Ginecologista, Cardiologista, Assistente Social, Psicólogo, Psiquiatra, Advogado, Educador Físico e Dentista. A jornada de trabalho é de 20, 30 ou 40 horas semanais.

As inscrições deverão ser efetuadas nos dias 20 e 21 de junho de 2013, das 08h às 13h, na Sede da Secretaria Municipal de Saúde, localizada à Praça São Sebastião, Centro e na Secretaria Municipal de Assistência Social, localizada à Praça Reinaldo Pimenta, Centro, na cidade de Caraúbas.

No ato da inscrição o candidato deverá apresentar os seguintes documentos:
Cédula de identidade (R.G.), original e cópia;
Cadastro de Pessoa Física (C.P.F.), original e cópia;
Provas de quitação do serviço militar, se do sexo masculino e de quitação das obrigações eleitorais, originais e cópias;
Comprovante de registro profissional do respectivo conselho;
Currículo atualizado.


A seleção será constituída de análise de curriculum vitae e entrevista.

A análise curricular será realizada na sede da Secretaria Municipal de Administração do Município de Caraúbas –RN, provavelmente nos dias 24 e 25 de junho de 2013 e terá o seu resultado dos classificados para a entrevista, divulgado a partir do dia 26 de junho de 2013.

O resultado da análise curricular será divulgado na data provável de 26 de junho de 2013, no diário Oficial do Município de Caraúbas-RN e afixado nas Secretárias Municipal de Administração, de Saúde e de Assistência Social de Caraúbas – RN.

A entrevista está prevista para os dias 27 e 28 de junho de 2013.

O resultado final será divulgado a partir das 10 horas do dia 1º de julho de 2013.

A validade do processo seletivo será de 01 ano, a contar da data de publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogável uma única vez, por igual período.

O edital encontra-se publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado do Rio Grande do Norte, de 17 de junho de 2013, pág. 15 a 18.

Fonte: Blog Retrato do Oeste

ESTADO: O RN está saindo da pauta nacional nos setores de mineração, petróleo e energia


Por Jean-Paul Prates, especialista em energia, gás e petroleo

Vocês sabiam que está em fase final de discussão o projeto de lei do Novo Código Mineral e que, apesar de se arvorar em estado de grande potencial geológico e mineral, o Rio Grande do Norte não aparece nas discussões nem nas sugestões sobre o assunto?  Pois é. Estão em jogo 4 bilhões de reais em royalties a mais (pagos pela mineração aos estados e municípios), sabiam? Embates entre estados produtores e estados com corredores logísticos para exportação, portos etc. O RN está tão FORA desta discussão que a nossa imprensa sequer repercute isso aqui. MA, ES, PA, MG e RJ vão dominar a cena e fazer a nova lei.

Vocês sabiam que o setor de petróleo do RN que já representou mais 60% do seu PIB há 2 décadas atrás e ainda representa metade do valor de transformação industrial do Estado, está em franca decadência, acelerada principalmente nos últimos 3 anos? Pois é. Foi preciso os jornais de Mossoró estamparem isso há um mês atrás para partir uma romaria de burocratas e parlamentares à Presidência da Petrobras ouvir um compromisso de re-contratação da peonada e voltar feliz. Nada se falou de futuro, de planos de investimento na Bacia (não em obras circunstanciais de dutos ou estradas de acesso), de sucessão das operações menores para empresas locais, de aprimoramento ou recapacitação dos empreendedores e fornecedores locais para atuarem no offshore ou até no Pré-Sal, muito menos de se pensar como ficarão estas cidades, empresas e pessoas que vivem hoje do petróleo quando o petróleo acabar ou diminuir muito a sua importância. Isso não era nem assunto de Petrobrás. Ela não tem obrigação de salvar o futuro do RN. Ela explora petróleo sim. Mas historicamente dá/deu contrapartidas, paga/pagou impostos e royalties elevados. E de onde sai, sai deixando tudo direito, mas não tem obrigação de nos ensinar a viver sem ela. Nós é que temos que fazer isso. Estamos fazendo nosso dever de casa a respeito disso?

Vocês sabiam que apesar de termos conquistado a autosuficiência em energia em 2010 e atraído mais de 10bilhões de reais em investimentos em energia eólica, agora temos o equivalente a outro RN de potência já instalada e esperando por linhas de transmissão? E que, pior, mesmo que estas linhas sejam construídas com atraso, elas já estão saturadas, e as participações nos leilões deste ano e do próximo estão ameaçadas pela falta TOTAL de planejamento local quanto a mais linhas que serão necessárias para qualificar e viabilizar mais parques eólicos e plantas solares?  Pois é. Na semana que vem, os representantes do setor eólico virão mostrar à Governadora, diretamente, qual é a situação de fato do Estado quanto ao seu virtual “congelamento” nos leilões federais por completa inércia quanto a propor e reivindicar tecnicamente a infra-estrutura necessária para desenvolver seu imenso potencial de gerar energia a partir de fontes renováveis. Um estado que, justamente por ações de planejamento próprio (e não de aguardar Governo Federal ou parlamentares), conseguiu sair da dependência absoluta (100% da energia importada) de Paulo Afonso (BA) para, em 6 anos, ficar auto-suficiente em energia, capaz de exportar para seus vizinhos. E que já tem garantidos investimentos para chegar a 2015 exportando 2/3 da energia gerada em seu território. Com folga demais para, se quiser, atrair desenvolvimento econômico com base na segurança energética que pode prover. Ameaçado de por tudo isso a perder por ficar inerte, parado, esperando que alguém em Brasília se lembre da gente ou que algum super-homem “despache” nossas reivindicações, ainda assim etéreas e imprecisas.

O Governo do Estado lançou há meses um programa chamado MaisRN, que teoricamente faria um diagnóstico do Estado e mapearia suas soluções. Falaram em contratação de UMA consultoria, via FIERN, para nos dar o caminho das pedras em todos os segmentos econômicos. Vamos ver quanto tempo e quanto vai custar isso, já que as empresas e investidores estão sendo chamados a custear com aportes em dinheiro tal programa. Se demorar muito, as eleições chegam e continuaremos sem planos. Voltaremos às promessas sem projetos e às romarias mendicantes a Brasília e ao Rio.

Eu sei que nem sempre comento aqui coisas agradáveis aos ouvidos que gostam de ouvir sempre que está tudo bem e sob controle. Mas ALERTAR é meu papel atualmente, na posição em que estou hoje. Se houver correção de rumo, serei o primeiro a elogiar e queimar a língua. Mas meu dever é esse.

Fonte: Blog Retrato do Oeste

MOSSORÓ: Interdição de Avenida oportunizará prática de ciclismo


Alex Polary é ciclista e fala sobre a iniciativa

Para possibilitar a prática do ciclismo, a Avenida Rio Branco será interditada aos domingos, no horário das 7h às 11h. A iniciativa faz parte de uma reivindicação feita pela Comissão de Ciclistas, como informa o presidente da comissão, Alex Polary.

O projeto foi apresentado por ele em abril, para que fosse realizado um estudo de viabilidade e o projeto foi aprovado.

Polary explica que serão dois circuitos fechados, um voltado para o treinamento dos ciclistas – que vai das proximidades da Avenida Coelho Neto até o trecho cortado pela Lopes Trovão, e outro voltado para o lazer – da Lopes Trovão até o Teatro Dix-huit Rosado. Em determinado ponto, os circuitos se encontrarão, mas não haverá interação entre eles, pois esse ponto será delimitado por cones.

A previsão é de que as interdições sejam iniciadas na primeira semana de julho, mas a data ainda não está certa, tendo em vista que, durante o Mossoró Cidade Junina, a rotina dos agentes de trânsito tem sido intensa e, ao término do evento, eles terão uma semana mais ‘leve’.

Polary comenta que essa é uma tendência nacional, que estipula ciclofaixas de lazer, criadas a partir da interdição total ou parcial das vias. A iniciativa não reflete apenas como apoio ao esporte, mas a qualidade de vida e ao lazer.

O fluxo de veículos no trecho interditado para o treinamento de ciclistas também deve ser interrompido nos dias de terça e quinta, em horário a ser definido.

Alex Polary estima que haja cerca de três mil pessoas na prática diária do ciclismo em Mossoró.

Ele acredita que deve haver uma campanha para que os ciclistas entendam seus direitos e deveres e menciona que os condutores de veículos automotores precisam entender que, segundo o Código Brasileiro de Trânsito, o ciclista tem os mesmos direitos que os demais condutores. 

Fonte: Gazeta do Oeste

ANGIOS: MPE instaura procedimento para investigar suposta irregularidade em programa de habitação


Casas podem ter sido construídas em locais irregulares

ANGICOS – Em Angicos, região Central do Estado do Rio Grande do Norte, a Promotoria de Justiça instaurou Inquérito Civil a fim de apurar “irregularidades na execução dos programas habitacionais desenvolvidos no âmbito do município de Angicos, verificadas na prática comum de os beneficiários alienarem seus lotes a terceiros, sem ciência ou consentimento do ente público concedente”.
A medida foi formalizada pela Portaria nº 018/2013 e publicada na última quarta-feira, no Diário Oficial do Estado (DOE). O procedimento administrativo é assinado pelo representante do Ministério Público Estadual (MPE) da comarca judicial com sede na cidade de Angicos, bacharel Vinícius Lins Leão Lima, e atendeu representação movida pela pessoa de Francisca Marleide da Silva.

Como diligência, o fiscal da lei requisitou à administração municipal, num prazo de 20 dias, “os nomes de todas as pessoas que receberam unidades habitacionais pelo município por meio do programa Carta de Crédito – FGTS, Programa de Subsídio à Habitação (PSH), "Minha Casa Minha Vida", ou qualquer outro que tenha sido implementado após 2007, com a descrição exata da localização do lote e envio do título de domínio passado pelo poder público”.

INFORMAÇÕES
O fiscal da lei da comarca de Angicos ainda ao diretor da Companhia Estadual de Habitação do Rio Grande do Norte (Cehab/RN), em Natal, também em 30 dias, “os nomes de todas as pessoas que receberam unidades habitacionais no município de Angicos por meio do Programa de Subsídio à Habitação (PSH), com a descrição exata da localização do lote e envio do título de domínio passado pelo poder público”.

Fonte: Jornal O Mossoroense

ESTADO: Deputada Larissa cobra reinício da duplicação de RN


Larissa reivindica retorno de trabalhos

Em requerimento aprovado no plenário da Assembleia Legislativa, terça-feira (18), a deputada estadual Larissa Rosado (PSB) cobra do Governo do Estado retomada das obras de duplicação da RN-013, entre Mossoró e Tibau.
A parlamentar também questiona o motivo alegado pelo Governo do Estado à paralisação (chuvas), já que a construção do Complexo Viário da Abolição, também em Mossoró, não foi interrompida e continua em ritmo normal.

“Motoristas que trafegam na rodovia se queixam da paralisação e dos transtornos da obra inacabada. Por isso, pedimos urgência na retomada dos trabalhos. Ainda faltam aproximadamente 27 quilômetros”, justifica Larissa.

INTERDIÇÕES


A deputada também requer ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) melhor sinalização de trechos da BR-304, interditados para construção de viadutos do Complexo Viário da abolição, na área urbana.

Condutores, segundo Larissa, reclamam da sinalização precária, o que contribui para acidentes de trânsito. “O tráfego intenso exige medidas que deixem a circulação próxima às obras mais segura e facilitada para todos”, observa.

Fonte: Jornal O Mossoroense

MOSSORÓ: Candidatos aprovados no último concurso da Saúde promovem manifestação durante o "Chuva de Bala"


Protesto durante o "Chuva de Bala..."


Quarenta aprovados para o cargo de agente de combate a endemias no último concurso público promovido para a área da Saúde da Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM)promoveram manifestação durante a apresentação do espetáculo "Chuva de Bala no País de Mossoró". Eles protestaram pelo fato do Poder Executivo ter anunciado que atendeu a todas as reivindicações referentes ao segmento da saúde, o que, segundo eles, não é verdade.
"A mobilização durou cerca de quatro horas. Ficamos duas horas na plateia do espetáculo portando cartazes de indignação e depois fomos ao Memorial da Resistência, onde fomos recebidos com aplausos e elogios. Vale ressaltar que essa luta já vem há mais de dois anos, quando entramos com pedido de convocação junto ao Ministério Público. E nós não vamos parar, nosso próximo ponto para chamar atenção será recepcionar a prefeita em seu gabinete a fim de que tenhamos uma resposta concreta", diz José Cleilson da Silva, aprovado no certame realizado em 2010.
De acordo com a comissão de aprovados, apesar de existirem vagas disponíveis para o cargo de agente de endemias, o município se recusa a convocar os candidatos que ficaram na suplência. "Há um banco de reservas com mais de 300 aprovados e déficit de agentes de endemias em nove áreas urbanas de Mossoró e toda a zona rural, que está totalmente descoberta, isso é um desrespeito à categoria de agentes e toda à população mossoroense que carece desse serviço", destaca José Cleilson.

Segundo o aprovado, apesar do município já ter nomeado os 60 agentes de endemias aprovados dentro do número de vagas estabelecidas no edital, como o concurso foi prorrogado até 20 de maio de 2015, há, conforme ele, a necessidade de novos profissionais na área. "Desses 60 convocados já houve desistência de 10 candidatos, e nem essa reposição ocorreu. Dados do Sindsaúde mostram que hoje existe uma lacuna de pelo 170 agentes", detalha.

Em contato com a equipe de reportagem recentemente, a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde reforçou que a pauta de reivindicações do Sindsaúde foi completamente atendida, mas destacou que isso não impede a adoção de outras medidas que se façam necessárias a partir de agora, afirmando que se houver necessidade novas convocações serão realizadas.

Fonte: Jornal O Mossoroense

ESTADO: "Usar a verba publicitária para promover o Governo é um crime contra os cofres públicos", diz Kelps Lima


O entrevistado deste domingo é o deputado estadual Kelps Lima (PR). Nesta entrevista, ele analisa o quadro estadual, fala da luta para mudar de partido com a chancela da Justiça Eleitoral e sobre projetos como a extinção da residência oficial do(a) governador(a) e regulamentação da propaganda institucional.

O Mossoroense: Por que o senhor decidiu sair do PR?

Kelps Lima: Não fui eu que decidi sair do PR. Fui informado pelo presidente do Diretório Municipal de Natal que o partido não tinha mais interesse na minha permanência. Diante disso, decidi entrar com o pedido de Justa Causa, e juntei no processo a declaração, por escrito, do presidente do partido confirmando isso.

OM: Qual partido o senhor prefere nesse momento?

KL: Vou pensar no partido quando o meu processo for julgado. Mas desejo participar de um partido onde realmente os problemas do RN sejam discutidos, e não somente as estratégias da próxima eleição.

OM: Certa vez o senhor fez um discurso dizendo não ser oposição nem situação. Qual o significado de não ter uma posição política dentro de uma casa como a Assembleia Legislativa?

KL: Eu tenho posição sim. Fica sem posição quem vota tudo a favor do Governo só porque é de situação, ou contra porque é de oposição, sem analisar o conteúdo de cada projeto. Estou ao lado dos bons projetos para o RN, independente de serem governo ou oposição. É isso que a sociedade deseja, compromisso com o Estado.

OM: O senhor foi secretário no governo Micarla de Sousa. O senhor acha justo as comparações entre ela e Rosalba Ciarlini?

KL: Fui secretário da Semob de Natal por somente um ano e no início da gestão. Em todo caso acho que ambos foram e estão mal avaliados, esse é o ponto comum, mas as causas da rejeição são por motivos diferentes.

OM: Este é seu primeiro mandato. Como é conhecer a política por dentro?

KL: Estou realizando um grande sonho. Exercendo minha vocação. Tem sido difícil conciliar vida pessoal, meu escritório de advocacia e o mandato. A vantagem de não ter vínculos com situação, oposição ou nenhum grande grupo da política potiguar é que posso propor aquilo que acredito, sem receber ordem de ninguém. Não sou dono da verdade e respeito muito as opiniões contrárias as minhas dentro da Assembleia, mas não vou abrir mão de debater os profundos problemas do Estado.

OM: Como o senhor analisa essas manifestações dos estudantes?

KL: Um grande recado para toda a classe política brasileira. Que o atual formato de fazer política e gerir a coisa pública está falido, ultrapassado. Tomara que esse nível de exigência da população com a classe política tenha vindo pra ficar.

OM: Na sua opinião, o que falta para o governo Rosalba melhorar? 

KL: Acredito que a governadora seja bem intencionada, mas não tinha um plano estratégico macro para gerir o Rio Grande do Norte. Espero que se acerte. Torço para um Estado melhor e mais forte.

OM: O senhor realmente foi convidado para ser secretário estadual de Saúde?

KL: Fui sondado, mas não houve convite formal. Em todo caso disse, ainda na sondagem, que eu não seria o melhor nome naquele momento para assumir a Secretaria de Saúde.

OM: Qual a necessidade de projetos como o que extingue a residência oficial do governo e regulamenta a propaganda institucional?

KL: Precisamos mudar os parâmetros de fazer política e gerir o RN. O povo está nas ruas pedindo isso. Apresentei projetos com o objetivo de trazer respeito ao princípio da impessoalidade na gestão pública do Estado. Usar a verba publicitária para promover o Governo é um crime contra os cofres públicos. Essa verba deve ser investida em campanhas educativas, de utilidade pública e promover o turismo. Quanto a residência oficial, não existe nada mais pessoal, mais íntimo que nossa casa, portanto, fere o princípio da impessoalidade. Não cabe em um Estado pobre como o nosso custear as despesas íntimas e pessoais de um governante.

OM: O senhor tem ligações familiares com Apodi. O que tem proposto para aquela cidade?

KL: Tenho visitado Apodi e colocamos nosso mandato à disposição de toda a classe política da cidade. Apodi merece ter alguém que defenda seus interesses na Assembleia Legislativa. Colocamos emendas no Orçamento do Estado para reformar a maternidade, promoção da cultura do município. Estamos ajudando a várias entidades representativas no município. E este mês conseguimos, junto a iniciativa privada, recursos para reformar o Museu do Lajedo de Soledade. Estou trabalhando forte por Apodi.

Bruno Barreto - Editor de Política
Fonte: Jornal O Mossoroense