O entrevistado
deste domingo é o deputado estadual Kelps Lima (PR). Nesta entrevista, ele
analisa o quadro estadual, fala da luta para mudar de partido com a chancela da
Justiça Eleitoral e sobre projetos como a extinção da residência oficial do(a)
governador(a) e regulamentação da propaganda institucional.
O Mossoroense: Por que o senhor decidiu sair do PR?
Kelps Lima: Não fui eu que decidi sair do PR. Fui informado pelo presidente do Diretório Municipal de Natal que o partido não tinha mais interesse na minha permanência. Diante disso, decidi entrar com o pedido de Justa Causa, e juntei no processo a declaração, por escrito, do presidente do partido confirmando isso.
Kelps Lima: Não fui eu que decidi sair do PR. Fui informado pelo presidente do Diretório Municipal de Natal que o partido não tinha mais interesse na minha permanência. Diante disso, decidi entrar com o pedido de Justa Causa, e juntei no processo a declaração, por escrito, do presidente do partido confirmando isso.
OM: Qual partido o senhor prefere nesse momento?
KL: Vou pensar no partido quando o meu processo for julgado. Mas desejo participar de um partido onde realmente os problemas do RN sejam discutidos, e não somente as estratégias da próxima eleição.
KL: Vou pensar no partido quando o meu processo for julgado. Mas desejo participar de um partido onde realmente os problemas do RN sejam discutidos, e não somente as estratégias da próxima eleição.
OM: Certa vez o senhor fez um discurso dizendo não ser oposição
nem situação. Qual o significado de não ter uma posição política dentro de uma
casa como a Assembleia Legislativa?
KL: Eu tenho posição sim. Fica sem posição quem vota tudo a favor do Governo só porque é de situação, ou contra porque é de oposição, sem analisar o conteúdo de cada projeto. Estou ao lado dos bons projetos para o RN, independente de serem governo ou oposição. É isso que a sociedade deseja, compromisso com o Estado.
KL: Eu tenho posição sim. Fica sem posição quem vota tudo a favor do Governo só porque é de situação, ou contra porque é de oposição, sem analisar o conteúdo de cada projeto. Estou ao lado dos bons projetos para o RN, independente de serem governo ou oposição. É isso que a sociedade deseja, compromisso com o Estado.
OM: O senhor foi secretário no governo Micarla de Sousa. O senhor
acha justo as comparações entre ela e Rosalba Ciarlini?
KL: Fui secretário da Semob de Natal por somente um ano e no início da gestão. Em todo caso acho que ambos foram e estão mal avaliados, esse é o ponto comum, mas as causas da rejeição são por motivos diferentes.
KL: Fui secretário da Semob de Natal por somente um ano e no início da gestão. Em todo caso acho que ambos foram e estão mal avaliados, esse é o ponto comum, mas as causas da rejeição são por motivos diferentes.
OM: Este é seu primeiro mandato. Como é conhecer a política por
dentro?
KL: Estou realizando um grande sonho. Exercendo minha vocação. Tem sido difícil conciliar vida pessoal, meu escritório de advocacia e o mandato. A vantagem de não ter vínculos com situação, oposição ou nenhum grande grupo da política potiguar é que posso propor aquilo que acredito, sem receber ordem de ninguém. Não sou dono da verdade e respeito muito as opiniões contrárias as minhas dentro da Assembleia, mas não vou abrir mão de debater os profundos problemas do Estado.
KL: Estou realizando um grande sonho. Exercendo minha vocação. Tem sido difícil conciliar vida pessoal, meu escritório de advocacia e o mandato. A vantagem de não ter vínculos com situação, oposição ou nenhum grande grupo da política potiguar é que posso propor aquilo que acredito, sem receber ordem de ninguém. Não sou dono da verdade e respeito muito as opiniões contrárias as minhas dentro da Assembleia, mas não vou abrir mão de debater os profundos problemas do Estado.
OM: Como o senhor analisa essas manifestações dos estudantes?
KL: Um grande recado para toda a classe política brasileira. Que o atual formato de fazer política e gerir a coisa pública está falido, ultrapassado. Tomara que esse nível de exigência da população com a classe política tenha vindo pra ficar.
KL: Um grande recado para toda a classe política brasileira. Que o atual formato de fazer política e gerir a coisa pública está falido, ultrapassado. Tomara que esse nível de exigência da população com a classe política tenha vindo pra ficar.
OM: Na sua opinião, o que falta para o governo Rosalba melhorar?
KL: Acredito que a governadora seja bem intencionada, mas não tinha um plano estratégico macro para gerir o Rio Grande do Norte. Espero que se acerte. Torço para um Estado melhor e mais forte.
KL: Acredito que a governadora seja bem intencionada, mas não tinha um plano estratégico macro para gerir o Rio Grande do Norte. Espero que se acerte. Torço para um Estado melhor e mais forte.
OM: O senhor realmente foi convidado para ser secretário estadual
de Saúde?
KL: Fui sondado, mas não houve convite formal. Em todo caso disse, ainda na sondagem, que eu não seria o melhor nome naquele momento para assumir a Secretaria de Saúde.
KL: Fui sondado, mas não houve convite formal. Em todo caso disse, ainda na sondagem, que eu não seria o melhor nome naquele momento para assumir a Secretaria de Saúde.
OM: Qual a necessidade de projetos como o que extingue a
residência oficial do governo e regulamenta a propaganda institucional?
KL: Precisamos mudar os parâmetros de fazer política e gerir o RN. O povo está nas ruas pedindo isso. Apresentei projetos com o objetivo de trazer respeito ao princípio da impessoalidade na gestão pública do Estado. Usar a verba publicitária para promover o Governo é um crime contra os cofres públicos. Essa verba deve ser investida em campanhas educativas, de utilidade pública e promover o turismo. Quanto a residência oficial, não existe nada mais pessoal, mais íntimo que nossa casa, portanto, fere o princípio da impessoalidade. Não cabe em um Estado pobre como o nosso custear as despesas íntimas e pessoais de um governante.
KL: Precisamos mudar os parâmetros de fazer política e gerir o RN. O povo está nas ruas pedindo isso. Apresentei projetos com o objetivo de trazer respeito ao princípio da impessoalidade na gestão pública do Estado. Usar a verba publicitária para promover o Governo é um crime contra os cofres públicos. Essa verba deve ser investida em campanhas educativas, de utilidade pública e promover o turismo. Quanto a residência oficial, não existe nada mais pessoal, mais íntimo que nossa casa, portanto, fere o princípio da impessoalidade. Não cabe em um Estado pobre como o nosso custear as despesas íntimas e pessoais de um governante.
OM: O senhor tem ligações familiares com Apodi. O que tem proposto
para aquela cidade?
KL: Tenho visitado Apodi e colocamos nosso mandato à disposição de toda a classe política da cidade. Apodi merece ter alguém que defenda seus interesses na Assembleia Legislativa. Colocamos emendas no Orçamento do Estado para reformar a maternidade, promoção da cultura do município. Estamos ajudando a várias entidades representativas no município. E este mês conseguimos, junto a iniciativa privada, recursos para reformar o Museu do Lajedo de Soledade. Estou trabalhando forte por Apodi.
KL: Tenho visitado Apodi e colocamos nosso mandato à disposição de toda a classe política da cidade. Apodi merece ter alguém que defenda seus interesses na Assembleia Legislativa. Colocamos emendas no Orçamento do Estado para reformar a maternidade, promoção da cultura do município. Estamos ajudando a várias entidades representativas no município. E este mês conseguimos, junto a iniciativa privada, recursos para reformar o Museu do Lajedo de Soledade. Estou trabalhando forte por Apodi.
Bruno Barreto - Editor de Política
Fonte: Jornal O
Mossoroense
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