As centrais sindicais organizam uma Paralisação Nacional no dia 30 de agosto. A ideia é realizar um ato mais significativo do que em 11 de julho, e alguns dirigentes já falam em organizar uma greve geral pelo atendimento da pauta trabalhista. Em reunião, realizada no dia 29 de julho, os sindicalistas discutiram a organização para o ato do próximo dia 6 de agosto, data prevista para a votação do projeto de lei referente à terceirização.
Além do PL 4.330, de 2004 que as centrais são contra, na pauta da reunião ainda foram inclusos o fim do fator previdenciário e redução da jornada para 40 horas semanais. Segundo os sindicalistas, as centrais esperam novo convite do governo para continuar a conversar, mas não acreditam que o governo vá lhes atender. Por isso, a greve geral torna-se uma possibilidade concreta.
O último encontro entre a presidenta Dilma Rousseff e os líderes das centrais ocorreu há pouco mais de um mês, em 26 de junho, ainda sob impacto mais forte das manifestações de rua.
Naquele momento, a conversa se concentrou no tema reforma política.
Como estratégia, os atos do dia 6 deverão ser realizados diante das grandes entidades patronais, já em relação ao dia 30, a ideia é dar foco na parada de atividades nas empresas, para dar uma posição mais clara “da necessidade de um retorno, pressionando o governo e o Congresso Nacional” pela pauta trabalhista.
Fonte: Jornal Gazeta do Oeste
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