Transportes
coletivos representam problemas para estudantes
Alcivan Costa
Estudantes de várias instituições públicas e
privadas sairão às ruas do Centro hoje pela manhã protestando por um transporte
público eficiente. O Movimento #Pau de Arara vai se concentrar às 7h na Praça
do Pax e de lá sairá para a Câmara Municipal de Mossoró, onde será votada a Lei
de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do município.
O movimento vai cobrar dos vereadores a inclusão de
melhorias na mobilidade urbana que, votada em 2010, produziu poucos efeitos de
melhorias na cidade.
“A LDO será votada até sexta-feira na Câmara. Vamos
pressionar os vereadores para que parte do orçamento seja voltada para as
questões de mobilidade, melhoria do transporte público que é péssimo, passagens
caras, veículos sucateados, paradas de ônibus sem estrutura”, explica Cínthia
Simão, da comissão de Agitação e Propaganda.
O nome escolhido para o movimento faz referência a
um tipo de transporte precário de passageiros ainda bastante utilizado na nossa
região. “É um meio antigo, sem conforto, bem sofrido que as pessoas que
precisam têm que usar. É bem semelhante ao transporte público que nós temos”,
acrescenta a estudante.
Além da convocação através das redes sociais,
equipes da organização realizaram panfletagem nas paradas de ônibus e fizeram
visitas às escolas convocando estudantes e demais pessoas que fazem uso dos
ônibus públicos para se deslocarem.
No Facebook, Twitter e Instagram, por exemplo,
estão sendo publicados fotos e vídeos mandados por usuários denunciando algum
tipo de problema relacionado ao transporte de passageiros.
O ato está sendo organizado pelo Diretório Central
dos Estudantes (DCE) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN),
Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), Universidade Potiguar (UnP) e
grêmios estudantis do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Rio Grande do Norte (IFRN) Mossoró, Centro de Educação Integrada Professor
Eliseu Viana (CEIPEV), Escola Estadual Abel Freire Coelho, Grupo Resistência
Mossoró, sindicatos, membros do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) e
sociedade civil.
Fonte: Gazeta do Oeste
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